domingo, 15 de agosto de 2010

Sexo

Esses dias eu percebi que não faço sexo desde que completei 30 anos, ou seja, há mais de três anos atrás. No final do ano passado, tive alguma coisa com a Jacqueline, mas parei no meio - simplesmente porque perdi a vontade (mesmo estando de p* duro).

De alguma forma, não quero sexo por simples sexo - ao mesmo tempo, tenho milhares de fotos no computador, centenas de filmes e me masturbe como um adolescente. Mas, às vezes, até no meio da masturbação, eu me sinto invadido por uma tristeza imensa e prefiro interromper tudo pra chorar...

Solidão = saudade?

Essa semana foi na formatura de um antigo colega do tempo que eu tinha escritório; ele é irmão da minha ex-sócia. Também estava lá a filha da minha ex-sócia, que foi quem me apresentou a Jacque - que foi a última pessoa com quem tive alguma coisa, há quase um ano atrás.

Há alguns dias tenho sentido saudade da Jacque, mas ainda não consegui separar até que ponto é saudade mesmo e até que ponto é mera solidão. Veja, apesar de tudo, a Jacqueline esteve do meu lado, especialmente quando eu estava doente.


Queria ter menos sentimentos... eles são tão confusos, e doem tanto!

PS - a filha da minha ex-sócia me tratou muito, muito mal. Acho que ela tem razão.

Proust

Por causa do lance da gravidez (ou suposta) da moça do escritório, voltei a ler proust. Ninguém descreve e desvenda o ciúme sexual como ele.

De alguma forma, saber que o que eu sinto foi descrito por alguém em 1.809 faz com que eu me sinta menos sozinho.

Insensível

Essa semana, eu estava falando com a minha chefe e ela estava falando que estava com dificuldades em contratar / mandar gente embora. "Por quê? Já não estava definido?"

"É que a moça do escritório está com 99% de certeza de que está grávida".

Na hora, obviamente, senti o choque. Mas, por mais que minha chefe ache que eu "minta terrivelmente", quando eu realmente quero mentir, eu minto bem - então ela não percebeu. Tanto não percebeu que esse foi o assunto do almoço todo.

Depois, no fim do dia, ela veio me dizer que "parece que não está grávida, mas ainda está esperando o resultado do exame". Eu falei, dando risada, que "não precisava saber do funcionamento das atividades corporais de ninguém do escritório".


Agora, o que eu não entendo é como pode ser tão insensível. Ela sabe do que eu senti, ela viu como eu fiquei. Será que as pessoas não tem sentimentos? Ou será que, como disse minha terapeuta, eu posso "ter tendência para exagerar as coisas"?

...tudo sempre fica tão difícil...

Ontem minha irma do meio falou que ia comprar uma pizza, e avisou minha irma mais nova. Então minha irmã mais nova ligou para minha irmã do meio e perguntou se ela ia comprar.

Minha irmã do meio começou a resmungar que não queria, que não estava com vontade. Então, eu achei legal comer uma pizza, até porque daí minha irmã mais nova podia vir aqui. "Deixa eu compro", eu falei. Daí, aquela coisa: ninguém queria escolher o sabor, nem tamanho, nem nada - então, eu escolhi.

Passou o tempo, fui pedir a chave do carro para minha irmã do meio; ela não deixou eu ir porque minha carteira de motorista tá vencida (a pizzaria fica a 5 quadras daqui).

Minha irmã foi reclamando daqui até lá. Reclamou que o carro está com problema e demorou pra pegar; reclamou que o mercado estava cheio; reclamou que não tinha coca 3 litros, só dois e meio; reclamou do trânsito; reclamou do lugar onde fica a pizzaria, porque ela teve que dar a volta na quadra; reclamou do preço (que eu paguei); reclamou do tamanho da pizza (que eu escolhi).

Perdi totalmente a fome. Não fui comer; cansei de ouvir reclamação sobre tudo o que eu faço. Minha irmã do meio foi para a sala chorar; minha irmã do meio saiu sem comer. Aí minha irmã do meio começou a berrar porque eu não tinha ido comer e por isso ela tinha ido embora; minha irmã mais nova voltou, mas minha irmã do meio continuou chorando - aquilo me embrulhou o estomago e eu me tranquei no meu quarto, porque minha vontade era começar a quebrar as coisas, como quando aconteceu aquilo com o meu irmão. Minha irmã mais nova foi embora; minha irmã do meio se trancou no quarto e ficou chorando.

Hoje de manhã, não a vi e nem falei com ela. Continuo trancado no meu quarto.

Por que não pode ser simples? Até onde isso vai?

domingo, 8 de agosto de 2010

...fui ontem

Afinal de contas, acabei indo com a minha amiga. Fomos num lugar bem legal, tipo um pub que tinha uma banda que só tocava rock. A parte legal é que, pela primeira vez, eu dancei por prazer.

Mas no final, ficou um gosto amargo na boca - estávamos em três, e eu consegui me isolar no meu canto, por mais que tenha tentado me incluir. Acabei me sentindo mais solitário ainda.

sábado, 7 de agosto de 2010

Baladinha ¬¬

Ontem fui almoçar com uma antiga colega do escritório, e foi bem legal. Rimos bastante - mas, como sempre, eu acho que isso só acontece porque fazia muito tempo que eu não a  via, então deu tempo de juntar histórias engraçadas para um almoço; se fossem dois, não seria tão bom.

Então, ela me chamou para ir com ela e o pessoal do trabalho dela numa baladinha qualquer. Eu aceitei, achei que seria bom sair, ver outras pessoas.

Até que hoje, no trabalho, eu me vi no espelho e percebi o quanto eu sou ridículo. Aí, eu desisti.

Concurso

Estou participando de um concurso, coisa que dificilmente faço. É que o prêmio é um kindle, aquele aparelho pra ler e-book, e o concurso é de resenhas literárias. Só topei porque um dos livros que podiam ser resenhados é Cem Anos de Solidão - que eu li oito vezes =]

Claro que é muito difícil de ganhar, até porque o escolhido é por votação - e eu, que tenho um círculo de amigos reduzidíssimo, tenho poucas chances. Mas, de qualquer forma, foi legal participar.

Claro que a cirurgia é só uma idéia distante.

Estou longe de ter grana pra isso... e tem muita coisa mais importante antes. Mas posso fazer de conta que eu podia fazer, e ficar bonito, e gostarem de mim ne?

domingo, 1 de agosto de 2010

Cirurgia?

Será que eu poderia fazer uma lipo? E sim, to falando sério. Não consigo mais me olhar no espelho... nos últimos dias, engordei vários quilos (como se eu já não os tivesse suficiente).

Mementos

Estava ouvindo um cd de trilhas sonoras de filmes, que é uma coisa de que gosto muito. E lá tinha essa música:

  The Entertainer by bandofrogues
Essa música me lembra demais a Sra. D. Primeiro, porque era uma música que era tocada que em todas as apresentações dos alunos de piano da mãe dela - e, todos os anos, eu ajudava a organizar a apresentação. Segundo, porque, obviamente, é no piano - e piano é toda a história que eu tive com ela.

Aliás, semana retrasada ela me ligou - tinha sonhado que eu não estava bem. E foi bem na semana que fiz aquilo com meu irmão. Ainda me impressiono como ela nunca falha. Existem momentos em que sinto falta dela.