Em uma das manhãs em que estava internado, fiquei muito preocupado. Fiquei pensando na minha vida e na morte, sobre o que tinha vivido e no meu futuro.
Cheguei à (...)
comcei a escrever esse post, mas começou mais um inferno aqui em casa. Não tenho mais porque escrever. Deixa pra lá.
domingo, 18 de outubro de 2009
sábado, 17 de outubro de 2009
Já estou em casa
Já estou em casa. Fiz a quimio na 5a, e ainda tenho enjoos terríveis.
Terei que fazer isso 1x ao mes, por seis meses. O formigamento continua, e talvez depois eu possa tomar remedios para ele diminuir.
Mas já estou em casa.
Terei que fazer isso 1x ao mes, por seis meses. O formigamento continua, e talvez depois eu possa tomar remedios para ele diminuir.
Mas já estou em casa.
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
ainda no hospital
Ainda estou no hospital. parece que o hospital se enganou e havia esquecido de pedir a liberacao da quimioterapia para o plano de saude.
se tudo der certo, amanha eles liberam e tomo o remedio, e depois de amanha vou para caa. e o que espero.
ainda sinto a mesma coisa de antes,minha sensibilidade ainda esta igual. so posso esperar.
se tudo der certo, amanha eles liberam e tomo o remedio, e depois de amanha vou para caa. e o que espero.
ainda sinto a mesma coisa de antes,minha sensibilidade ainda esta igual. so posso esperar.
segunda-feira, 12 de outubro de 2009
doente de novo
estou escrevendo essa a porra desse post pela 3a vez. odeio escrever desse telefone.
estou numa cama de hospital. tive outro "evento isquemico", dessa vez na medula, na altura do pescoco. não houve qualquer alteracao motora, apenas sensitivos. sinto um adormecimento e um formigamento por todo o lado direito do corpo, como quando a gente fica sentado em cima da perna por muito tempo. os medicos ainda estao vendo o que fazer, prvavelmente eu passe a fazer sesoes mensais de quimioterapia para diminuir o sistema imunologico. hoje de manha senti muito medo... tenho medo de ficar com a cabeca em ordem e o corpo paralisado...
a jaqueline foi fantastica nisso tudo, me deu apoio como nenhuma outra teria feito (com excecao da sra D). não tenho como agradece-la por isso.
bem, continuo esperando o que os medicos vao dizer.
estou numa cama de hospital. tive outro "evento isquemico", dessa vez na medula, na altura do pescoco. não houve qualquer alteracao motora, apenas sensitivos. sinto um adormecimento e um formigamento por todo o lado direito do corpo, como quando a gente fica sentado em cima da perna por muito tempo. os medicos ainda estao vendo o que fazer, prvavelmente eu passe a fazer sesoes mensais de quimioterapia para diminuir o sistema imunologico. hoje de manha senti muito medo... tenho medo de ficar com a cabeca em ordem e o corpo paralisado...
a jaqueline foi fantastica nisso tudo, me deu apoio como nenhuma outra teria feito (com excecao da sra D). não tenho como agradece-la por isso.
bem, continuo esperando o que os medicos vao dizer.
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
Faz tempo que não escrevo
Faz tempo que não escrevo. É que não têm acontecido muitas coisas.... tudo tem andado igual.
Tenho conseguido evitar a moça do escritório em 99.9% do tempo; estou tentando esquecê-la, fazer de conta de que nunca senti nada. É o modo mais seguro - embora tenha dias, como segunda-feira, que sinto saudades daquilo que nunca aconteceu. E agora reparei que, além da aliança, ela passou a usar um pingente com a letra do primeiro nome do namorado dela. Então, agora tudo está definido e sacramentado.
Enquanto isso, continuo saindo com a Jacke, duas vezes por semana. É algo... agradável.
Não deveria ser assim né? Puxa, estou saindo com alguém, coisa que não fazia há tempos. Mas hoje percebi que, no fundo, eu não me envolvo. Nos falamos todos os dias, trocamos mensagens de celular, eu cuido dela e a faço se sentir especial - mas não me envolvo. Percebo que eu levo a coisa num nível "seguro", com uma bolha de proteção, sem deixar me tocar. Isso é bastante ruim, porque no final fica um gosto artificial... mesmo assim, continuamos saindo juntos, porque ela não me faz mal.
No sábado, ela disse: "sei que é cedo para falar, mas eu já te amo."
Eu respondi que realmente era muito cedo para falar isso, que é algo muito sério. E não, não falei que a amo, apenas que ela era "alguém especial". Eu cuido dela, como parece que ninguém cuidou; mesmo assim, meu cuidado é distante (pelo menos para mim).
Ainda não fomos para cama, embora ela já tenha sinalizado que "isso deve acontecer em breve". Na verdade, eu me descobri esperando por isso menos do que imaginava.
Acho que aos poucos fui perdendo a vontade de viver com alguém, ao mesmo tempo em que me apaixonava quase toda a semana. Como eu falei para uma amiga: o que eu tenho com a jacke é muito mais a expectativa do que a coisa verdadeira em si. Vivo aquelas horas esperando por algo, e a espera é boa; mesmo que a aquilo que acontece é menos interessante e vívido do que eu esperava, a espera valeu a pena.
Bem, amanhã tem uma festa de aniversário de um advogado do escritório e eu vou levar a jacke. Exatamente por quê? Não sei. Tenho medo de encarar a hipótese de que talvez seja pra provar que "posso ter alguém que gosta de mim" - será que eu seria tão baixo assim? Ou por que acho que isso, de reforçar os laços, talvez consiga fazer a coisa ficar mais verdadeira?
Realmente, eu não sei.
Tenho conseguido evitar a moça do escritório em 99.9% do tempo; estou tentando esquecê-la, fazer de conta de que nunca senti nada. É o modo mais seguro - embora tenha dias, como segunda-feira, que sinto saudades daquilo que nunca aconteceu. E agora reparei que, além da aliança, ela passou a usar um pingente com a letra do primeiro nome do namorado dela. Então, agora tudo está definido e sacramentado.
Enquanto isso, continuo saindo com a Jacke, duas vezes por semana. É algo... agradável.
Não deveria ser assim né? Puxa, estou saindo com alguém, coisa que não fazia há tempos. Mas hoje percebi que, no fundo, eu não me envolvo. Nos falamos todos os dias, trocamos mensagens de celular, eu cuido dela e a faço se sentir especial - mas não me envolvo. Percebo que eu levo a coisa num nível "seguro", com uma bolha de proteção, sem deixar me tocar. Isso é bastante ruim, porque no final fica um gosto artificial... mesmo assim, continuamos saindo juntos, porque ela não me faz mal.
No sábado, ela disse: "sei que é cedo para falar, mas eu já te amo."
Eu respondi que realmente era muito cedo para falar isso, que é algo muito sério. E não, não falei que a amo, apenas que ela era "alguém especial". Eu cuido dela, como parece que ninguém cuidou; mesmo assim, meu cuidado é distante (pelo menos para mim).
Ainda não fomos para cama, embora ela já tenha sinalizado que "isso deve acontecer em breve". Na verdade, eu me descobri esperando por isso menos do que imaginava.
Acho que aos poucos fui perdendo a vontade de viver com alguém, ao mesmo tempo em que me apaixonava quase toda a semana. Como eu falei para uma amiga: o que eu tenho com a jacke é muito mais a expectativa do que a coisa verdadeira em si. Vivo aquelas horas esperando por algo, e a espera é boa; mesmo que a aquilo que acontece é menos interessante e vívido do que eu esperava, a espera valeu a pena.
Bem, amanhã tem uma festa de aniversário de um advogado do escritório e eu vou levar a jacke. Exatamente por quê? Não sei. Tenho medo de encarar a hipótese de que talvez seja pra provar que "posso ter alguém que gosta de mim" - será que eu seria tão baixo assim? Ou por que acho que isso, de reforçar os laços, talvez consiga fazer a coisa ficar mais verdadeira?
Realmente, eu não sei.
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